terça-feira, 21 de junho de 2016

Amamentação Exclusiva


Lindonas, nada melhor para o bebê do que o leite materno.
A lindona, Raquel Diniz é a mamãe do Richard de 7 meses. Ela conseguiu amamentá-lo exclusivamente por 6 meses e vai dividir com a gente a sua experiência.


"Assim que eu e meu marido resolvemos que era o momento de termos um filho, eu já comecei a ler muito sobre tudo que essa decisão envolvia. Um dos resultados da leitura foi optar por ter uma Doula durante meu pré-natal e trabalho de parto. Assim que conheci minha Doula, ela me adicionou num grupo virtual no Facebook sobre amamentação e então eu mergulhei no assunto. Aprendi que o Leite Materno é o melhor alimento que o bebê pode receber, devendo ser exclusivo (sem outros alimentos ou bebidas) até os 6 meses e em Livre Demanda (no momento e quantas vezes o bebê quiser).


Portanto, quando meu príncipe nasceu, eu já sabia o quanto meu leite era importante para ele, que existia um modo correto dele encaixar a boca no meu seio, e inclusive que ele deveria mamar na primeira hora de vida. Então, na sala do pós operatório, com as pernas ainda completamente anestesiadas, com meu filho ao meu lado na maca, sem ninguém me dizer nada, chamei a enfermeira e perguntei se ela poderia me ajudar a oferecer o peito a ele. Ela prontamente me auxiliou. Ele, como se tivesse esperado os 9 meses só para isso, abriu a boquinha e pegou PERFEITAMENTE o peito. 


Meu filho nasceu com uma pequena dificuldade para respirar e precisou ficar na UTI Neonatal em observação. Fiquei todo esse tempo dentro do hospital, entrei com meu filho na barriga e só saí de lá com ele nos braços. Durante esses 11 dias, fiz horas e horas de ordenha para que não faltasse do meu leite, meu filho mamava de 3 em 3 horas.



Foi um período difícil, 11 dias de luta. Tive uma terrível cefaléia pós raquio, dormia em uma cadeira no alojamento das mães que estava lotado, fazia vigília na cadeira da UTI para evitar que alguma enfermeira desinformada oferecesse leite artificial para ele. Meu marido sempre esteve ao nosso lado, nos apoiando. No terceiro dia de vida, os médicos decidiram liberá-lo para voltar a mamar no peito e novamente ele deu show de Pega Correta.


As mamadas em casa, mesmo as da madrugada, eram padecer no paraíso. Passamos a enfrentar o calor do Rio de Janeiro, em pleno dezembro. Junto com o calor vieram os muitos conselhos cheios de boa intenção, mas sem nenhuma informação, que facilmente pegariam uma mãe de primeira viagem desinformada, o que não era nosso caso. Valeu a pena toda a leitura para que eu pudesse ter pulso firme na minha decisão, na nossa AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA. Não teve suco, nem água, teve leite para matar a sede, leite para matar a fome, leite para o soluço, leite para o sono e leite pelo simples e maravilhoso aconchego. E orgulhosamente também passamos a ter leite para doar.


Quando ele fez 2 meses, voltei a fazer atividade física, até que a 6 dias dele completar 3 meses, durante uma corrida, eu caí e quebrei o braço. coloquei gesso até o ombro, com um bebê que então já pesava 7,7kg. Passei a amamentar deitada, e quando não podíamos deitar, era cueiro em cima de cueiro para ele não ficar com a cabecinha no duro do gesso.Quando estava na rua e não tinha mão livre, por estar com ele apoiado na braço "bom", marido/mãe/sogra ajudavam a colocar o peito pra fora, e dá-lhe leitinho!!!


Mais do que sobrevivemos, VIVEMOS uma maravilhosa Lua de Leite. Vencemos tudo, todos e nós mesmos. Completamos os 6 meses de amamentação exclusiva em livre demanda. Iniciamos as frutinhas, chegamos às sopinhas de legumes, mas o leitinho da mamãe segue aqui, firme e forte, sem data de validade, até quando ele quiser, até quando nos fizer bem. Amamentação é cumplicidade, é entrega e eu tenho muito orgulho da nossa pequena grande caminhada. Ad Astra Et Ultra (Aos Astros e Além)." Raquel Diniz.


Amei a matéria. Parabéns, Raquel, você foi uma guerreira. Espero que a sua experiência ajude outras mamães lindonas a permanecerem firmes na decisão de amamentar exclusivamente. Obrigada por participar do Blog. O Richard está uma gostosura. Deus abençoe.


Meu Jorge Edson está com 3 meses e já recebo conselhos para dar um suquinho, uma água, etc. É uma barra....mas espero seguir firme na minha decisão.
Quando J.E tinha 18 dias, o pediatra disse que ele não estava ganhando peso e receitou complemento. Fiquei arrasada. Mas decidi não ceder. Dei mais um tempo pra gente, continuei dando somente o peito até ele completar 1 mês. Graças a Deus, deu certo. J.E ganhou peso, ficou uma bolinha, um gostoso da mamãe. Já pesa 6,1 kg e continua mamando exclusivamente no peito.

Então é isso, lindonas. Gostaram da matéria?


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Um beijo GG.
Com Carinho, Jana Climaco.

domingo, 12 de junho de 2016

Dia dos namorados - Dançando juntinhos


Lindonas, o amor está no ar. Isso é maravilhoso.
Sou romântica assumida. Fico emocionada quando vejo uma Love Story (história de amor).
Nada é mais romântico do que um casal apaixonado dançando.
Nesse dia dos namorados, vamos conhecer a história da Zarah Flor Rizzo e do Gugu Reis. Eles amam dançar juntinhos, assim como os pombinhos do filme Dirty Dancing - Ritmo Quente. É muito amor!!!

                                              Cena do filme Dirty Dancing - Ritmo Quente

Ela é esteticista e trabalha com depilação definitiva a laser. Ele é Dj e professor de dança. Eles formam um casal apaixonado e a dança é super presente na vida deles. Eles dançam todos os dias.


" Tudo começou quando cheguei a uma aula de dança com uma amiga, o Gugu estava fazendo a mesma aula junto com os amigos dele. Nos apresentamos e ficamos amigos por dois anos, pois eu namorava e ele também.
Um belo dia, por coincidência do destino ficamos solteiros. Na mesma semana ele foi para minha casa e assistimos a um filme. Já eram 22:00h, acabamos dormindo no sofá da minha casa. Eu tinha na época 17 anos, ele 18 anos. Quando deu 05:00h ele perguntou se poderia me beijar, eu falei: "Mas e a nossa amizade? Ele falou que ira continuar. Falei: " Então tá bom rs". Minha mãe acordou e disse que a gente tinha resolvido se consolar kkkkk.


Na semana seguinte começamos a namorar, a treinar e a dar aulas de Samba Rock
Dançamos profissionalmente. Em 2006, ganhamos em primeiro lugar o concurso de Samba Rock do Zezão Eventos.
O Samba Rock, a dança só nós unem cada vez mais. 
Estamos juntos há 14 anos e temos uma filha de 2 anos. Nossa filha é a prova do nosso amor !" Zarah.

Muito legal!!! Parabéns ao casal. Obrigada por dividir a história de vocês com o Blog, Zarah. Deus abençoe essa linda família e renove o amor a cada dia. 


Lindonas, amar é bom demais. Melhor ainda quando o casal tem uma paixão em comum. Pode ser a dança, esportes, viagens, etc. 
Aqui em casa temos em comum a paixão pelo cinema. Eu sou doida por um filmezinho e Edson também. 


Um coração apaixonado é um coração mais feliz, com certeza. 
"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro;..."
Eclesiastes 4:9,10

Feliz dia dos namorados!!!



Estão a fim de aprender a dançar? Entrem em contato com a Zarah e o GuGu:
Facebook: Gugu Reis Dj/Prof
Facebook: Zarah Flor Estética & Lazer

Um beijo GG.
Com Carinho, Jana Climaco.

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domingo, 5 de junho de 2016

Terminou a Licença Maternidade - E agora?

                                       (Imagem do Site: www.carolbaldin.com)

Lindonas, tem coisa mais gostosa do que poder ficar em casa cuidando dos filhos da gente? Quem é mamãe sabe que não. É muito cansativo, dá um trabalho danado...a gente fica exausta...mas mesmo assim a gente adora.
Sou mãezona, gosto de cuidar de cada detalhe relacionado ao meu filho, acho que ninguém no mundo cuida do Jorge Edson tão bem quanto eu (coisa de mãe babona rs).
Mas na vida nem tudo são flores né? Em breve minha licença maternidade vai terminar.
Meu bebê está com 3 meses e eu já estou sofrendo em saber que tenho que voltar a trabalhar daqui a alguns meses...snif.

                                    (Patrícia Rodrigues e sua filhinha Manuela)

A licença maternidade (L.M.) dura muito pouco. Isso é injusto e triste. Na maioria dos casos, dura apenas 4 meses. Nenhuma mamãe deveria ser obrigada a se separar do seu pacotinho, ainda tão pequeno (dá muita dó). Em algumas empresas a L.M. dura 6 meses. Acho que o tempo ideal seria de 1 ano, infelizmente, poucas mães tem esse privilégio.
Mas enfim...o tempo passa rápido e chega o temido dia em que temos que voltar ao trabalho. E agora??? O bebê precisa tanto da mamãe.


Tem gente que tem a sorte de poder deixar o bebê com a vovó. Outras mamães não tem opção e precisam colocar na creche em tempo integral.
Esse momento da separação é muito doloroso para a mamãe e para o bebê.
A Patrícia Rodrigues passou por isso recentemente.  Sua pequena, Manuela, está com 7 meses. A Patrícia vai contar como foi sua experiência para gente.


"É um prazer contribuir para o Blog, pena que em um momento tão difícil para nós mamães.
Sabe, minha Manuela foi muito esperada por nós. Antes dela, perdi dois bebês e passei um ano tentando engravidar. A cada mês que a menstruação descia era um sofrimento. Enfim, conseguimos.
Ela é a realização de um sonho, o que está tornando tudo mais difícil.
Nesses sete meses ( 6 de licença e 1 de férias) ficamos muito grudadas. Ela é um ótimo bebê, não é chorona, mas quase não dorme, sempre foi assim, foi difícil por isso, era total privação do sono, e ela mama demais.


Fiquei muito preocupada com a questão de onde iria deixá-la, cheguei a fazer a matrícula na creche, para garantir a vaga. Gostei da creche, pessoas agradáveis, poucos bebês por pessoa, mas não era exclusivo, como ela estava acostumada, meu coração já apertou, mas ainda faltava muito tempo.
Quando foi chegando em Abril, começaram outras preocupações, a condução que a levaria, eu entro às 07h e a creche só abre às 07h. Não teria como levá-la, mais um medo, teria que deixá-la na van, rodando por alguns minutos até a creche abrir.


Enfim, Deus colocou uma pessoa abençoada na minha vida, que quis ficar com ela e mora aqui perto da minha casa. Eu a considero como uma mãe.
Mas, infelizmente, não diminuiu meu sofrimento. Foram sete meses grudadas, sei identificar cada choro, cada olhar, cada reclamação dela.


É uma sensação de abandono, um frio na barriga, parece que estou levando um soco no estômago.
Voltei a trabalhar dia 03/06/2016, e essa, definitivamente, foi a pior semana da minha vida. Olhava para ela e parecia que estava abrindo mão da sua presença, estou me sentindo, como nunca me senti, a pior pessoa e a pior mãe do mundo, parece que a estou deixando. E quando dizem que eles sentem, penso que sentem mesmo, ela olhava para mim, nessa semana, muito mais que antes. Pegava o meu rosto, esfregava o rosto dela no meu, aí é que eu desabava.


Precisamos trabalhar, retomar nossas vidas, voltar a ser indivíduo que produz. Lutamos tanto por esse espaço. Essa é a coisa mais difícil que já fiz na vida." Patrícia Rodrigues.


Genteee, que neném mais fofa é a Manuela!!! Vontade de morder (mas não pode...eu  sei rs)

Pois é, Pati. Precisamos ser fortes. Tudo vai dar certo... nossos filhos vão ficar bem. É o que todo mundo diz.
Eu fico repetindo isso pra ver se eu acredito. Talvez doa menos se eu realmente conseguir pensar assim.

Lindonas, como foi a volta ao trabalho de vocês? Vocês choraram muito???....toda mãe chora, não tem jeito, é a vida.

Um beijo GG,
Com carinho, Jana Climaco.

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